As ações previstas no Plano Turismo + Sustentável 20-23, nomeadamente no eixo estratégico – Estruturar uma oferta cada vez mais sustentável – que tem como objetivo orientar a estruturação dos produtos e da oferta turística através de princípios de sustentabilidade – contemplam a produção de vários Guias Temáticos de Boas Práticas de Sustentabilidade.
Estes guias visam, assim, apoiar os agentes turísticos na mudança de comportamentos e na adoção das melhores práticas, especialmente nas dimensões ambiental e social.
| O Guia de Boas Práticas de Sustentabilidade para as Infraestruturas de Apoio ao Turismo Náutico, no Litoral, Rios e Albufeiras apresenta um conjunto de boas práticas a implementar pelos gestores destas infraestruturas, visando a melhoria da qualidade da experiência dos nautas e turistas e visitantes nas marinas e portos de recreio, minimizando os seus impactes na fauna, flora, solo e meios hídricos, potenciando a melhoria contínua da eficiência energética, acautelando o bem-estar das comunidades e a inclusão de todos. A elaboração do presente Guia, num trabalho coordenado pelo Turismo de Portugal, contou com a colaboração técnica de várias entidades parceiras: Adene – Agência para a Energia; Agência Portuguesa do Ambiente; Associação Bandeira Azul da Europa; Associação Portuguesa de Portos de Recreio; Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Algarve; Docapesca; Fórum Oceano e Universidade do Algarve.
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| O Guia Orientador para a Gestão de Praias com Atividades de Surfing pretende fornecer algumas orientações às entidades que detêm responsabilidade na gestão das praias de uso balnear, assegurando o respeito pelas regras de ordenamento, a compatibilização de atividades, a segurança dos participantes e restantes utilizadores do Domínio Público Marítimo (DPM), para que o ordenamento do espaço das áreas balneares para a realização de atividades de surf e, sempre que aplicável, às demais atividades de surfing, decorra dentro das regras de simplicidade, igualdade e transparência. Elaborado no âmbito do Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Animação Turística, o presente guia resultou de um trabalho coordenado pelo Turismo de Portugal, contando com a colaboração técnica da Agência Portuguesa do Ambiente; Direção-Geral da Autoridade Marítima; Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos e Instituto Português Desporto e Juventude. Ainda como parceiros estiveram envolvidos a Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos e a Associação de Escolas de Surf de Portugal, tendo sido auscultados a Federação Portuguesa de Surf e os Municípios de gerem praias de uso balnear com atividades de surfing.
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| O Guia de Boas Práticas de Sustentabilidade para Animação Turística tem como objetivo elencar um conjunto de boas práticas ou práticas alternativas de gestão que permitem melhorar a sustentabilidade ambiental, económica e social associadas ao desenvolvimento de atividades de animação turística, quer decorram no domínio do património natural, quer no domínio do património cultural, visando a melhoria da qualidade da experiência dos turistas e visitantes, sem descurar o bem-estar da comunidade local que os acolhe e minimizando os impactes nesse património. Pretende, assim, sensibilizar-se as empresas, no âmbito das atividades que desenvolvem, sobre o contributo que podem dar para o desenvolvimento sustentável, desafiando-as a uma melhoria contínua dos seus processos de gestão, com vista a alcançarem melhores níveis de desempenho. |
| O Guia de Boas Práticas de Sustentabilidade nas Termas é um documento que apresenta um conjunto de boas práticas e metodologias de gestão a implementar pelos gestores dos estabelecimentos termais visando, nomeadamente, a eficiência energética e hídrica, e promovendo também a qualidade da experiência dos turistas. Este guia prevê a elaboração do relatório de sustentabilidade e disponibiliza uma ferramenta de cálculo dos Indicadores de desempenho energético para os Estabelecimentos Termais. Pretende ser um contributo para a sensibilização destes Estabelecimentos sobre o contributo efetivo que podem dar para o desenvolvimento sustentável de Portugal como destino turístico, desafiando-os para uma melhoria contínua do seu desempenho. A elaboração do presente guia, num trabalho coordenado pela Associação das Termas de Portugal, contou com a colaboração técnica de vários peritos e da Agência para a Energia (ADENE). |