2023 é o Ano Europeu das Competências e a Comissão Europeia está a desenvolver e disseminar programas de formação inovadores para capacitar a força de trabalho, designadamente na área do digital e do verde.
Objetivos:
_ A fim de enfrentar os desafios relacionados com o clima e o ambiente, a Europa está empenhada em transformar a sua economia, reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 55% até 2030 e tornando-se neutra em termos climáticos até 2050.
_ De maneira semelhante, as skills digitais avançadas exigem mais do que dominar a codificação ou ter uma base de ciências da computação. Com tecnologias emergentes em torno de quantum, IA, big data e outras tecnologias-chave, a necessidade de especialistas em TIC está a aumentar. Mais de 70% das empresas relatam a falta de pessoal com as qualificações adequadas como um obstáculo aos investimentos.
_ À luz destas necessidades, a Comissão propôs que 2023 fosse o Ano Europeu das Competências. O desenvolvimento e a disseminação de programas de formação inovadores que capacitam a força de trabalho com conhecimentos na área do digital e do verde devem fazer parte da solução.
Resultados esperados:
_ Reduzir as lacunas de competências que impedem as transições verde e digital, desenvolver e disseminar programas adequados de capacitação e módulos de formação;
_ Apoiar a ação coletiva de desenvolvimento de competências por empresas e provedores de educação e formação com vista a (I) potenciar a inovação tecnológica, (II) contribuir para o Ano Europeu das Skills 2023, (III) fomentar parcerias ao nível da formação em larga escala nos principais ecossistemas industriais no âmbito do Pact for Skills e para a qualificação, requalificação de talentos nos domínios tecnológicos descritos na nova Agenda Europeia de Inovação da Comissão Europeia.
_ Apoiar a formação de competências avançadas de especialistas em TIC ou outras competências essenciais em tecnologias digitais que contribuam para a liderança industrial e a autonomia estratégica;
As propostas devem abordar pelo menos dois dos seguintes aspetos:
_ Identificar, juntamente com as partes interessadas relevantes, formação específica para sustentar a transição digital e verde atual com vista a atingir a neutralidade climática até 2050 e as metas da década digital de 2030.
_ Conceber, testar e implementar programas de desenvolvimento de competências escaláveis (por exemplo, através do ESF+ ou EIT) e formações para dotar a força de trabalho com as competências verdes ou digitais identificadas.
_ Sempre que possível, essas formações devem ser concebidas com especial atenção para as necessidades dos trabalhadores em risco de despedimento devido a transformações estruturais relacionadas com a transição verde ou digital.
_ Capacitar e desenvolver programas de formação tecnológica nos campos críticos para as transições verde e digital, como circularidade, matérias-primas e avançadas, indústrias de manufatura e de uso intensivo de energia, tecnologia limpa e tecnologias digitais;
_ Apoiar a certificação e o reconhecimento das competências verdes e digitais, sempre que possível dentro do modelo de acreditação relevante, como o EIT Label.
As propostas devem ter uma estratégia clara para identificar a eficácia e eficiência da formação proposta. As propostas também devem indicar o número de beneficiários que esperam alcançar com os resultados do projeto: tanto durante o início do projeto quanto em um possível projeto de acompanhamento/durante o aumento de escala. Devem antecipar questões relacionadas à escalabilidade e disseminação da saída resultante, por exemplo, envolvendo as partes interessadas adequadas.
Quem se pode candidatar:Entidades publicas e/ou privadas; organizações internacionais pertencentes a países do Horizonte Europa ou países associados do programa.
Composição do consórcio:
No mínimo, 3 entidades representantes de 3 Estados membros diferentes.
Financiamento:
500.000,00 euros (max. 5 projetos financiados).
Data-limite:
29 de março de 2023.
