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Sismos

Segurança

25.02.2025

​​​​​​​​​​​​​​​// Caracterização do fenómeno e causas 

A maioria dos sismos resulta do movimento ao longo de falhas geológicas na crosta terrestre. As tensões acumuladas fazem com que as rochas se deformem e, ao ultrapassarem os seus limites de resistência, ocorram ruturas que geram ondas sísmicas. Estas propagam-se pela crosta, sendo responsáveis pelas vibrações sentidas durante um sismo.

Os sismos também podem ter origem vulcânica ou, mais raramente, resultar de deslocamentos superficiais do terreno. A zona onde a energia se liberta chama-se foco ou hipocentro, e o epicentro é o ponto à superfície diretamente acima do foco, onde o sismo é mais intenso. A propagação das ondas sísmicas e os efeitos sentidos dependem da profundidade do foco, das características geológicas da região e da magnitude do sismo. Se o sismo ocorrer no oceano, pode gerar tsunamis, causando destruição em áreas costeiras.

// Risco sísmico em Portugal

Em Portugal Continental, os sismos são pouco frequentes ​mas, apesar disso, o risco sísmico é significativo, especialmente no litoral, devido à maior intensidade sísmica registada historicamente e à elevada densidade quer da população, quer das atividades económicas. Nos Açores, os sismos ocorrem sobretudo nas ilhas do grupo central e oriental.

Os grandes sismos históricos em Portugal tiveram epicentros na falha Açores-Gibraltar, como o de 1 novembro 1755, que atingiu cerca de 8,75 na Escala de Richter. Este sismo gerou um tsunami de 15 metros. Os sismos intraplaca, normalmente mais difusos, incluem o de 23 abril 1909, com epicentro em Benavente e magnitude de 6,7. Outras regiões com registos sísmicos importantes são o Vale Inferior do Tejo, Loulé, Setúbal, Batalha-Alcobaça e Moncorvo.

​// Efeitos e vulnerabilidades

Os danos nas construções provocados por um sismo dependem, entre outros fatores, da magnitude do evento, da distância daquelas ao epicentro, de condições locais (tipos de solos, topografia, etc.) e das caraterísticas das estruturas edificadas existentes (tipologia construtiva, época de construção, estado de conservação, etc.).

Para fins de construção de edifícios e estruturas de engenharia, o território português continental está dividido, do ponto de vista da resposta à ação sísmica em 4 zonas distintas, segundo o Regulamento de Segurança e Ações para Estruturas de Edifícios e Pontes​​ (1983)​

​// Medidas de autoproteção

Durante um sismo é necessário agir com rapidez e com sangue frio. Uma atuação calma durante um sismo, contribui muito para minimizar os seus efeitos. Compreendendo algumas noções fundamentais, grande número dos acidentes pode ser evitado ou o seu impacte, minimizado. ​

ANTES​ Informação - conheça o risco sísmico Plano - combine um ponto de encontro Casa - tenha cuidado com os móveis pesados e li







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